Título: Rio Comprido e seu patrimônio imaterial.
Objetivos: Conhecer e valorizar a cultura local; Combater a evasão escolar tornando o currículo dotado de contexto, interdisciplinaridade e aprendizagem significativa; Introduzir técnicas de pesquisa como cartografia social e inventário participativo de patrimônio imaterial (Cartilha do IPHAN); Trabalhar outras representações do lugar em que se mora (desconstrução de estereótipos da comunidade); Perceber que o direito à cidade requer conhecimentos científicos para reconhecer riscos eminentes ( *); Analisar a fauna e a §ora local através de trabalhos de campo (*); Inventariar as categorias: lugar, objeto, celebrações, saberes e fazeres (*); Produção de Maquete do Rio Comprido (*).
Público envolvido: O trabalho foi desenvolvido por alunas do Ensino Médio, pertencentes ao Grêmio e Equipe de Acolhedores da Unidade Escolar, sendo por essa razão um trabalho que permite continuidade. As responsáveis pelas ações desenvolvidas de Maio de 2019 até o momento são estudantes dos Terceiros anos A e B do Ensino Médio: Isabella Siqueira Pessoa, Jennifer Fernanda da Silva, Júlia Caroline Celestino Geraldo e Maria Eduarda de Souza Moraes .
Atividades realizadas: Abril : Roda de conversa para levantamento de conhecimentos prévios sobre a comunidade Rio Comprido; Sistematização das informações e definição de frentes de trabalho para a elaboração de fichas conforme os modelos de Inventário Participativo do Instituto de Patrimônio Histórico Artístico e Nacional IPHAN.
Maio- Apresentação dos resultados de pesquisa de campo organizados a partir de entrevistas apoiadas na História Oral de vida/temática sobre o “viver” no Rio Comprido.
Junho- Pesquisa na imprensa e em bases de dados acadêmicas sobre trabalhos retratando o Rio Comprido.
Julho- Coleta de materiais como fotos e documentos entre os moradores
Agosto- Início da escrita de artigo acadêmico e leituras diversas apoiadas em Aprendizagem baseada em Problemas e Cartografia Social.
Setembro- Inscrição do Trabalho de Iniciação Científica para o IV Encontro Caravana da Ciência- UNIFESP.
Outubro- 10/10 Palestra com o Arqueólogo Wagner Gomes Bornal sobre os sítios arqueológicos do Vale do Paraíba e inferências específicas sobre o território do Rio Comprido. 18/10 – Montagem de Exposição “Rio Comprido e seu Patrimônio Imaterial” no Espaço +Cor da Pró Reitoria de Extensão do Instituto de Ciência e Tecnologia da UNIFESP 21/10- Apresentação do Trabalho no Instituto de Ciência e Tecnologia da UNIFESP 24/10- Participação de Oficina Field Papers junto a profissionais do Curso de Geografia/Planejamento Urbano e INPE no INIC UNIVAP.
Novembro: 09/11 Apresentação do Trabalho para a Comunidade Escolar na I Feira de Ciências da Escola Estadual Elmano Ferreira Veloso.
Próximas etapas a serem desenvolvidas estão assinaladas com (*) no item objetivos.
Resultados: Até o presente momento os estudantes perceberam a possibilidade de continuar estudando, ou seja, o trabalho desenvolvido contribuiu para habilidades socioemocionais e preparação acadêmica das estudantes, que pretendem fazer: pedagogia, Psicologia, Geografia e Ciências Sociais; todas perceberam que a pesquisa pode retornar em ganhos para a comunidade. A cultura local foi valorizada, considerando as questões geracionais (idosos foram ouvidos e valorizados) e os jovens perceberam potencial transformador e sentiram se à vontade para apresentar o conhecimento adquirido não só de forma convencional (trabalho escolar) como também em formato de painel de Iniciação Científica na UNIFESP, de Exposição Artística e como SLAM (Poesia Marginal); Fotografias autorais como selfies.
Outras informações: – Desenvolver atividades utilizando a ferramenta Field Papers com o Professor René do Inpe; – Inventariar as outras categorias de patrimônio imaterial que não foram realizadas ainda; – Coletar amostras da fauna e flora local e organizar o material de forma sistemática, buscando parcerias com Instituições Locais; – Sistematizar o conhecimento produzido até o momento e disponibilizá-lo para o Pró Memória (Programa que envolve o Arquivo Público Municipal, a Câmara Municipal e o Laboratório de História da Univap); – Compartilhar a experiência de pesquisa com estudantes do Ensino Superior de diferentes cursos para inspirar programas e projetos de extensão que se apoiem no território; – Estabelecimento de parcerias para apropriação do território local, ocupação cidadã (Ladislaw Dowbor) apoiada em Tecnologia Social e Economia Solidária.