Título: Jovens mapeadores de riscos de desastres ambientais.
Objetivos: Geral: Formar os integrantes da COM-VIDA através do Mapeamento de Riscos e Desastres Ambientais no âmbito das comunidades escolares, disponibilizando repertório, conteúdos e metodologias científicas utilizadas por órgãos do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, visando facilitar o planejamento participativo da Agenda 21 escolar com ênfase nos
Objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU.
Específicos: Mobilizar as escolas para a importância de ações de redução do risco de desastres naturais; Incentivar práticas pedagógicas e ações educativas voltadas a prevenção de riscos de
desastres socioambientais; Apresentar informações, conceitos e ferramentas para reconhecer riscos de desastres e os eventos climáticos extremos; Mapear áreas do bairro da escola sobre o tema prevenção de risco de desastres naturais; Conhecer estratégias e ações necessárias para construir a resiliência aos desastres; Compreender que o desastre “não é natural” considerando os elementos do risco; Utilizar conhecimento, inovação e educação para construir uma cultura de segurança e resiliência em todos os níveis; Promover a cultura da prevenção e preparação para desastres, para proteger a população dos desastres de origem natural e humana; Fomentar práticas que colaborem com a execução dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Público envolvido: Diretamente 320 alunos, da Educação Infantil e Ensino Fundamental membros da COMVIDA de 20 escolas municipais, 28 professores e 3 organizadores. Indiretamente cerca de 25 mil cidadãos.
Atividades realizadas: No desenvolvimento das Oficinas de preparação se pode perceber que os alunos já conheciam o tema e foram mediados com perguntas provocativas, para que esse conhecimento se manifestasse. Perguntas como: “O que é ser resiliente?”; “O que é risco para vocês?”; “Um desastre é natural?” Na Oficina de Mapeamento a elaboração do roteiro apresentou o quanto os alunos conheciam de sua comunidade e durante as saídas de campo, puderam colocar em prática os conceitos trabalhados. A comunidade recebeu bem a visita dos alunos, em todas as 20 comunidades onde o projeto foi desenvolvido. A construção coletiva do mapa, de riscos de cada escola, é o resultado do conhecimento construído nas oficinas de mapeamento, são informações apresentadas por ícones no mapa do bairro para que identifique o local de cada informação selecionada. Os alunos aprenderam a utilizar o GPS, realizaram registros fotográficos e materializaram seu espaço comunitário.
Resultados: O projeto estudou os 14 riscos que mais ocorrem no estado e em nossa região, em 60 oficinas, 9 bairros e 5 distritos de Taquara. Foram 143 ruas mapeadas e 150 riscos identificados. Como se pode perceber tratou-se de um processo que resultou além do mapeamento de riscos destas comunidades, também na capacitação de alunos e professores que poderão identificar e mitigar estes riscos, assim como serem multiplicadores destas informações.