O reaproveitamento da água de bebedouros escolar no cultivo de fitoterápicos
Objetivos: evitar o desperdício de água, promovendo o reaproveitamento da água descartada pelos bebedouros da escola ETE professor Francisco Jonas Feitosa Costa, para que a mesma seja reutilizada no cultivo de fitoterápicos. E assim, diminuir o risco de deslizamento.
Objetivos Específicos:
• Fazer reparo nos bebedouros para eliminar vazamentos;
• Implantar as conexões, tubulações e baldes reserva necessários para captação da água descartada;
• Promover seminários, para conscientizar a comunidade escolar a fazer uso racional da água;
• Implantação dos canteiros de fitoterápicos.
Público envolvido: 411 Estudantes do ensino médio integrado dos cursos de redes de computadores e logística.
Atividades: este projeto nasce junto com a escola que foi criada recentemente, no ano de 2016. Quando viemos para o prédio ainda estava em construção. E ao chegar aqui pudemos observar que além da escola está inserida no bioma da caatinga, o terreno da mesma, além de ser bastante íngreme, está numa zona de acelerado processo de desertificação, sendo também uma das suas características a pobreza extrema do solo. Assim iniciamos um processo de combate ao ciclo de secas, desertificação, desmatamento e deslizamento com a criação de um viveiro de mudas, que vem possibilitando iniciar um processo de arborização, contenção do solo evitando o deslizamento, reaproveitando as águas das chuvas que contribui com a arborização e consequentemente com o aumento das chuvas e a tudo isso soma-se a criação da horta que articula todas as ações e interfere na melhoria da alimentação que incorre num grande risco da nossa população que o da subnutrição, dado aos péssimos hábitos de alimentação ou a falta de alimentação saudável.O projeto tem como referência as orientações teóricas contidas no programa curricular das Escolas Técnicas do estado de Pernambuco, o norteamento da LDB e o protagonismo juvenil que norteia a proposta metodológica das instituições de Ensino Médio (Técnicas, Integrais e Simi – Integrais) e será socializado com a comunidade durante a semana do PI (Projeto Integrador) que acontecerá no segundo bimestre do corrente ano letivo. De acordo com os seguintes passos:
• Divulgação do projeto nas turmas da ETE/Arcoverde;
• Escolha de alunos monitores;
• Inscrição dos estudantes em oficinas;
• Busca de parceiros (UNIVASF e comunidade local);
• Levantamento de material necessário para instalação do projeto;
• Implantação das conexões de captação da água descartada;
• Plantio de mudas fitoterápicas;
• Manutenção das mudas;
• Seminários de divulgação;
• Organização de oficinas de arte e cultura.
Resultados: com a implantação desse projeto obtivemos um reaproveitamento máximo da água descartada, bem como uma boa produção de fitoterápicos, e o mais importante que é despertar na comunidade escolar a capacidade de fazer o uso racional da água cada dia mais vejo fortalecida a identidade dos jovens estudantes pela intervenção com a geografia, história, linguagem que se resume a vida que a biologia defende e que mostra através da cultura e da arte.
