E.M.E.F Presidente Campos Salles – Novo Hamburgo/RS

Título do projeto: Campos Salles na atuação em Desastres

A região metropolitana de Porto Alegre é constituída por alguns municípios mapeados como detentores de áreas de risco. Em especial, o município de Novo Hamburgo apresenta 11 setores de risco, configurados por deslizamentos e inundações. A escola Campos Salles está localizada muito próximo de uma das áreas de risco, onde inclusive já ocorreram deslizamentos na comunidade e faz parte de um programa que vem sendo desenvolvido pela Universidade Feevale, o Programa de Educação Ambiental em Desastres. Esse programa já desenvolve atividades em conjunto com a escola desde 2016, e pretende-se para 2018, relacionar a importância do conhecimento e da proteção das águas no contexto da redução do risco de desastres.

O primeiro passo para a sensibilização sobre a questão ambiental é a apropriação do sujeito em relação ao seu ambiente, e neste contexto o objetivo é desenvolver um projeto articulado entre uma turma do quinto ano da escola, o programa de extensão da Universidade Feevale e Defesa Civil local com ênfase na água e desastres no bairro Diehl. Pretende-se fazer saídas a campo para conhecer os corpos hídricos, nascentes, áreas de risco, aspectos e impactos ambientais  da comunidade que os alunos residem. Paralelo a isso, serão realizadas oficinas para compreender a relação da água com os possíveis riscos e desastres nas proximidades da escola. Também será feita uma oficina de elaboração de pluviômetro com materiais reutilizáveis, além da criação de um eco time da escola para monitoramento das chuvas e multiplicação das informações com a comunidade escolar.
Espera-se trabalhar no contexto da autoproteção da comunidade, onde os alunos percebam que fazem parte de uma rotina que pode contribuir para a ocorrência de desastres naturais, e que a comunidade onde residem pode, através do conhecimento e sensibilização, conhecer melhor os riscos que estão expostos. Também esperasse construir um banco de dados das chuvas e disseminar a cultura do controle dos dados climáticos pela comunidade, além de discutir sobre a qualidade dos corpos hídricos e nascentes no local.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

um × 2 =