Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz – Fortaleza/CE

Título do projeto: Defesa Civil na Escola

Implementando o projeto Defesa Civil na Escola, o Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz, desde 2012, adotou o ensino da disciplina Defesa Civil no currículo escolar.
Já participaram das aulas, que tratam de assuntos relacionados à gestão de risco e de resposta a desastres naturais e acidentes domésticos, mais de 700 alunos. Atualmente são beneficiados os 100 alunos do 9º ano do ensino fundamental. Os professores da disciplina são especialistas em Defesa Civil com experiência profissional na Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

Neste ano, além dos conteúdos teóricos ministrados em sala de aula, relacionados à gestão de risco de desastres e acidentes mais recorrentes no estado, houve aulas de campo e uma oficina.
Considerando a escassez de chuvas no estado desde 2012, dentre as aulas teóricas, destacou-se a temática da seca. Foi apresentado aos alunos o aplicativo e o sítio eletrônico “Portal Hidrológico do Ceará”, em que são registrados os níveis dos reservatórios de água do estado, bem como incentivada a reflexão acerca do nível crítico de armazenamento e as alternativas de uso consciente da água.
A primeira aula de campo foi em uma estação sismográfica, na serra do Juá, próximo a Fortaleza. Lá, os alunos aprenderam como são registrados os tremores de terra na Região Metropolitana de Fortaleza, uma vez que o maior tremor de terra do Nordeste brasileiro ocorreu nesta região, no município de Pacajus, em 1980. Na caminhada de três quilômetros até a estação, numa prática de educação ambiental, os alunos realizaram a coleta seletiva de materiais abandonados pela trilha.
Outra aula de campo foi realizada na Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, onde os alunos assistiram às palestras sobre previsão do tempo e do clima, recursos hídricos e meio ambiente. Também conheceram o funcionamento de uma plataforma de coleta de dados e visualizaram, no video wall da Fundação, as imagens de radar e de satélite monitoradas pelos meteorologistas.
Na oficina, os alunos, utilizando garrafas pet, fizeram seus próprios pluviômetros artesanais e aprenderam a importância desse instrumento de medição de chuvas para os órgãos de meteorologia e para as comunidades, especialmente no monitoramento das situações de risco de inundações e no registro de secas.
Com o projeto, que é permanente, os alunos têm a oportunidade de aguçar a percepção de riscos e de se preparar para atuar em situações emergenciais, numa formação cidadã mais completa.

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